LETRAS DAS MÚSICAS


MÚSICA –Cangaceiro do asfalto
(Daniel Farias/ Charles Raszl)
 
Dizem que foi cangaceiro do asfalto,
Dizem que vem pra vingar nosso povo.
 
 
 
MÚSICA - Minha gente, cheguei agora...
(citação de tema popular)
Minha gente, cheguei agora
Minha gente, cheguei agora
Minha gente cheguei com Deus
E nossa Senhora.
 
 
 
MÚSICA: O BAILE DOS DESEMPREGADOS
(Antonia Mattos/Daniel Rodrigues)
 
Trabalhar pra quê?
Nois trabalha sem parar
Mas um dia sem por que
O patrão vai me mandar se lascar
 
 
 
 
 
 
Zé Furico
(Antonia Mattos/Daniel Rodrigues)
 
Minha gente esse é o Zé Antônio,
Mas que chamam de Zé Furico
Ele fica muito furioso
Quando é chamado por esse apelido
 
 
Samba do Zico
(Harley Nóbrega)
 
O meu samba é amor
O meu samba é paixão
Vento forte no meu coração
Na favela me criei
Foi na rua que aprendi
Que neste mundo de rei
Eu não vim pra competir
Vim pra levar o meu samba
Para a minha nação
Levar poesia pro povo do meu coração
Quero gozar nesta vida
Brincar, dançar e cantar
Eu quero levar o meu samba pra todo lugar.
Vai meu samba!!!
 
 
 
MÚSICA DO PEIXEIRO
(Antonia Mattos e Daniel Rodrigues)
 
Peixeiro não é pescador...
 
Não sabe o que é pescar e nunca viu o mar!
 
“Mas como assim um peixeiro nunca foi pro mar?”
 
Peixeiro é seu próprio senhor
É dono do seu tempo e do seu suor
Peixeiro não é devedor
Não enriquece o patrão
 
Esse homem é dono do seu próprio sustento
E sua maior riqueza é a liberdade!
 
Essa Liberdade tem um preço
Dá lucro e prejuízo a si mesmo
Trabalha por conta e
não consegue prestar conta
pra poder ver o mar.
Esse peixe vai estragar...
 
 
 
 
MÚSICA - VAI TRABALHAR VAGABUNDO
Chico Buarque/1976

Vai trabalhar, vagabundo
Vai trabalhar, criatura
Deus permite a todo mundo
Uma loucura
Passa o domingo em família
Segunda-feira beleza
Embarca com alegria
Na correnteza

Prepara o teu documento
Carimba o teu coração
Não perde nem um momento
Perde a razão
Pode esquecer a mulata
Pode esquecer o bilhar
Pode apertar a gravata
Vai te enforcar
Vai te entregar
Vai te estragar
Vai trabalhar


Passa o domingo sozinho
Segunda-feira a desgraça
Sem pai nem mãe, sem vizinho
Em plena praça
Vai terminar moribundo
Com um pouco de paciência
No fim da fila do fundo
Da previdência

Parte tranquilo, ó irmão
Descansa na paz de Deus
Deixaste casa e pensão
Só para os teus
A criançada chorando
Tua mulher vai suar
Pra botar outro malandro
No teu lugar
Vai te entregar
Vai te estragar
Vai te enforcar
Vai caducar
Vai trabalhar
Vai trabalhar
Vai trabalhar
 
 
 
 
Musica da Ivete
(Musica: Daniel Rodrigues,letra:Antonia Mattos)
 
Jardim com flores mortas
Janelas de viaduto
O corredor de asfalto
Buzina no seu ouvido.
 
 
 
Despejo na Favela
(Adoniran Barbosa)
 
Não tem nada não seu doutor,
vou sair daqui
pra não ouvir o ronco do trator.
Pra mim não tem problema,
em qualquer canto me arrumo
de qualquer jeito me ajeito.
Depois o que eu tenho é tão pouco,
minha mudança é tão pequena que cabe no bolso de trás.
Mas essa gente ai hein como é que faz?
 
 
 
 
É doce morrer no mar
(canção, 1941) - Dorival Caymmi e Jorge Amado

É doce morrer no mar
Nas ondas verdes do mar

A noite que ele não veio foi
Foi de tristeza pra mim
Saveiro voltou sozinho
Triste noite foi pra mim

É doce morrer no mar
Nas ondas verdes do mar

Saveiro partiu
de noite foi
Madrugada não voltou
O marinheiro bonito
sereia do mar levou

É doce morrer no mar
Nas ondas verdes do mar

Nas ondas verdes do mar meu bem
Ele se foi afogar
Fez sua cama de noivo no colo de Iemanjá
 
 
 
 
 
 
 
MÚSICA CABEÇAS CORTADAS
(Charles Raszl)
 
Quinta-feira, Jararaca,
Meia Noite, Pitombeira
Dadá, Corisco, Criança
Deus-te-guie Cabeleira
 
 
(Refrão)
 
 
 
Dadá, Dedé, Didi, Criança
A lança, dança certeira.
Bananeira, Cacheado
Bem-te-vi , Zé Baiano
Antonio de Engrácia
Arvoredo, Balão
 
 
(Refrão) 
 
 
Folguedo das graças, fogueira.
Balão... No céu balão!
Antônio Silvino
Sabiá, Limoeiro
Ponto Fino, Moderno.
Mariano, Marinheiro.
 
 
(Refrão)
 
Godê, Jesuíno Brilhante
Avante, moderno candeeiro.
Sinhô Pereira, Sila
Sabonete, Saracura
Volta Seca, Ventania
Zé Sereno, Gavião
 
(Refrão)
Labareda Bonita, Maria
Maria de Lampião.
 
 
 
 
 
SAMBA FINAL
 
(Antonia Mattos)
 
 
O que importa se me levaram o refrão?
Fiz um samba pra pagar
A dívida com meu coração.
 
Pelo mar se embebedou
Nos seus sonhos se afogou
Quem te ensinou a nadar
Dragão do dinheiro; jogo de azar!
 
 
Refrão
 
 
Meu castelo de areia,
será destino ou condição?
Derradeiro na fileira
é contrato assinado com a ilusão
 
 
Refrão
 
 
Dessa caatinga de concreto
Conheço o chão pelo avesso
Nela sou caminhador
Da minha história sou compositor
 
 
Refrão
 
 
Dessa história que eu contei
Só um pouco alumiei
O outro tanto só se completa meu irmão
Quando se acende o pavio do nosso lampião.
Ascende, relampagueia
Risca, reluz, clareia no céu!
Não quero nada que alumeia,
Quem ilumina minha razão sou eu!
 
 
 
   Refrão

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